
Pois bem, a história mostra que o Brasil teve segundo turno em cinco ocasiões, em 1989 entre Fernando Collor, primeiro colocado, e Lula, segundo colocado, em 2002 entre Lula, primeiro colocado e José Serra, segundo colocado, em 2006 entre Lula, primeiro colocado, e Geraldo Alckmin, segundo colocado, em 2010 entre Dilma Rousseff, primeira colocada, e José Serra, segundo colocado e em 2014 entre Dilma Rousseff, primeira colocada e Aécio Neves, segundo colocado.
Em todas as eleições de segundo turno, o vitorioso do primeiro turno acabou vencendo a segunda etapa. Portanto, não se ampara no histórico das eleições a tese de que Jair Bolsonaro perderá para qualquer candidato. Considerando o quadro mais plausível que é o de Jair Bolsonaro contra Fernando Haddad, fica latente que o eleitor de Geraldo Alckmin, Álvaro Dias, Cabo Daciolo, Henrique Meirelles e João Amoedo migrará se não integralmente, mas majoritariamente para a candidatura de Bolsonaro, enquanto o eleitor de Ciro Gomes, Marina Silva e Guilherme Boulos migrará para Fernando Haddad praticamente em sua totalidade.
Nesta conta é possível afirmar que a vantagem de Bolsonaro de quase 15 milhões de votos sobre o segundo colocado dificilmente será revertida na segunda etapa. Isso é matemática e história, muitos já enxergam isso, só não querem admitir.